terça-feira, 27 de janeiro de 2009

ALTOS E BAIXOS DO FIM DE SEMANA

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Nada definiria melhor o final de semana que passou (começando da sexta), do que o clichê “espere o inesperado”.
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A diversão de sexta feira havia sido vetada em casa pela ira de papai e mamãe, mas ainda assim, dei um jeitinho de, depois do serviço, correr pra Paulista a tempo de dar boas vindas ao final de semana e voltar pra casa antes do ultimo metrô. Brindando-o com a loira e a russinha, eu e os coleguinhas ficamos em ponto de bala, nos jogamos na rodinha alheia (de conversa), fizemos amizade, e mais que isso, fizemos aloca. Fui apresentado às outras pessoas da mesa em que estávamos, e já tendo um interesse antigo e resguardado em um dos elementos, acabei me deixando cair em suas graças. Até aí ok. Mas no auge do torpor, e da falta de vergonha na cara, decidi me despedir da nova amizade da minha rodinha, e da rodinha ao lado, que havíamos acabado de penetrar (risos) com um beijinho doce. E até aí ok de novo, não fosse o fato de eu ter beijado ambos os elementos docemente, de uma vez só! Oi? É! Isso mesmo.
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Para o sábado uma palavra: desgraça.
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Depois de esperar o dia inteiro pela noite, pois havia uma festinha de aniversário já programada há meses, amarguei a notícia de que a aniversariante não queria mais comparecer à festa (!) pois havia arrumado programa melhor, pelo qual não me interessei muito. Até aí ok, já não esperava muito da festa mesmo, mas o pior foi receber um convite deveras interessante de um affair já quase enterrado sem ter sido morto, e ter que negar, pois o convite aconteceu às 23:00, e pra papai e mamãe, esta não é uma hora adequada. Sonhos com gostinho de fel.

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Agora o domingo, foi excepcionalmente inesperado.
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Incrivelmente, depois de ter amargado o sábado o dia inteiro, surgiu uma oportunidade de ir à uma festa que há tempos eu queria saber como era, mas pelas companhias que me levariam até lá, que não eram do agrado da família, e pelo dia pouco favorável em que ocorre, nunca pude ir. Não desperdicei a chance de salvar o final de semana, e lá fui eu, me agarrando à oportunidade que surgira e arrastando comigo, contra todas as probabilidades, a boa amiguinha companheira de infortúnios. Dançamos muito! Subimos descemos e demos uma rodada, mas ainda assim, ainda não tenho uma opinião formada sobre ter ido. A bebida era cara, e descobri que o animo se esgota fácil sem o maldito combustível... De qualquer forma, não vou me remoer por ter perdido a chance, e mesmo não tendo sido tudo o que eu esperava, foi inesperado, e por isso, um pouco bom.
Fora a dor de cabeça e o mau humor em que me fiquei na linda segunda-feira cinza, por ter dormindo apenas duas horas...


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

ESPECIALIDADE DA CASA

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Ontem o jantar foi animado.
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Decidi lançar em casa, que pretendia sair à noite sexta e sábado.
Isso, "pretendia".
Mamãe foi certeira como uma bala de canhão (registrem a ofensa). O que começou como um diálogo, terminou num monólogo, dela claro, que o resto da familia somente assistiu, uns com mais atenção - meu pai - outros, talvez com a mesma, mas que preferia fingir que nada ouvia além da Juliana Paes em Caminho das ndias - esse era eu.
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Depois de interferir com um "Não grita, eu to do seu lado", mal sabia eu, havia soltado a besta-fera.
Foi a deixa pra ela começar a dizer que eu não me preocupava com nada além da esbórnia, e que em breve, quando meu salário diminuisse devido a nova lei dos estágios - vale frisar meus profundos agradecimentos a quem teve essamerdaótima idéia - ela pagaria pra ver de onde é que eu arrumaria dinheiro pra sair, pois sou acomodado e não estou preocupado com a situação, pois segundo ela, eu conto com o dinheiro de papai pra tudo. Isso aos gritos, claro.
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Fiquei puto! Espetei o bife como se fosse o olho dela! O meu bolso é que vai ficar vazio e ela é que sabe o quanto eu estou preocupado com isso? Mas quer saber? Apesar do ódio que engoli e que pode virar um câncer, foi até um pouco bom!
Era o que faltava pra eu me mexer pra por em ordem a jossa do meu portifólio.

Meta: calar a boca de mammãe com notas de R$100,00 assim que passar a ganhar mais num novo emprego.
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Mas sexta, a balada é no Ed.
Edredon.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

É UM POUCO BOM

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Acordar cedo, querer engolir a primeira pessoa que dirige a palavra a você, sair de casa e ir trabalhar sozinho com seus fones de ouvido, pra pensar em todos os infortúnios que estão reservados pra você no dia em questão, enquanto olha de rosto em rosto - mais ou menos feio - de gente que te acompanha quase religiosamente todo dia, no mesmo trajeto, de quem você já ficou íntimo sem conhecer, é um pouco bom. Dá margem pra reflexões...
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Morar com pais tiranos, que te querem em casa antes do final do fantástico no domingo, e que acabam assim, mantendo a saúde do seu fígado... É um pouco bom??
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Pelo menos você ainda tem o sábado, quando você sai cheio de alegria, se sentindo livre! Afinal, não tem ninguém pra quem deva satisfação! E isso é um pouco...

Bom, você bebe, porque não deve satisfação a ninguém! Bota na cabeça que só quer ficar um pouco bom, mas acabapéssimoótimo! Passando dos limites! Tudo isso pra que? Pra ficar desinibido o bastante... Pra arrumar alguém que queira satisfação sobre a sua vida!
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Nada disso é ótimo. Nada disso é péssimo porém... Foi só um exemplo...
É sobre viver um dia após o outro, e esperar que o amanhã seja mais generoso que o hoje.
É como comer frutas quando você queria mesmo é comer chocolate.
É um pouco bom.