quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

ESPECIALIDADE DA CASA

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Ontem o jantar foi animado.
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Decidi lançar em casa, que pretendia sair à noite sexta e sábado.
Isso, "pretendia".
Mamãe foi certeira como uma bala de canhão (registrem a ofensa). O que começou como um diálogo, terminou num monólogo, dela claro, que o resto da familia somente assistiu, uns com mais atenção - meu pai - outros, talvez com a mesma, mas que preferia fingir que nada ouvia além da Juliana Paes em Caminho das ndias - esse era eu.
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Depois de interferir com um "Não grita, eu to do seu lado", mal sabia eu, havia soltado a besta-fera.
Foi a deixa pra ela começar a dizer que eu não me preocupava com nada além da esbórnia, e que em breve, quando meu salário diminuisse devido a nova lei dos estágios - vale frisar meus profundos agradecimentos a quem teve essamerdaótima idéia - ela pagaria pra ver de onde é que eu arrumaria dinheiro pra sair, pois sou acomodado e não estou preocupado com a situação, pois segundo ela, eu conto com o dinheiro de papai pra tudo. Isso aos gritos, claro.
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Fiquei puto! Espetei o bife como se fosse o olho dela! O meu bolso é que vai ficar vazio e ela é que sabe o quanto eu estou preocupado com isso? Mas quer saber? Apesar do ódio que engoli e que pode virar um câncer, foi até um pouco bom!
Era o que faltava pra eu me mexer pra por em ordem a jossa do meu portifólio.

Meta: calar a boca de mammãe com notas de R$100,00 assim que passar a ganhar mais num novo emprego.
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Mas sexta, a balada é no Ed.
Edredon.

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